RESENHAS

FOME DE JUSTIÇA - Perspectivas para a superação da pobreza

OS DESAFIOS DA SUSTENTABILIDADE - Fernando Almeida

O AQUECIMENTO GLOBAL - Fred Pearce

ARMAS, GERMES E AÇO - Jared Diamond

UMA VERDADE INCONVENIENTE - Al Gore
COLAPSO - Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso - Jared Diamond
O ATLAS DA ÁGUA - Robin Clarke e Jannet King
PREVISÃO DE IMPACTOS - Aziz Ab'Saber e Clarita Müller-Plantenberg
A DÉCADA DO IMPASSE - Washington Novaes
A RUPTURA DO MEIO AMBIENTE - Luiz Henrique Ramos de Camargo
SINFONIA INACABADA - A vida de José Lutzenberger - Lilian Dreyer
REINVENTAR LA DEMOCRACIA - REINVENTAR EL ESTADO - Boaventura Santos
AMAZÔNIA - Do discurso á práxis - Aziz Ab'Saber
OS DESCAMINHOS DO SÃO FRANCISCO - Marco Antonio Coelho
A NATUREZA DE KRAJCBERG - Franz Krajcberg

 

Fome de justiça
Perspectivas para a superação da pobreza
Marianne Spiller

Marianne Spiller lançou este livro, na Suíça, para comemorar seus 30 anos de luta na América Latina.

No dia 28 Abril de 2011 a ABAI completou 30 anos de fundação, uma iniciativa da suíça Marianne Spiller Hadorn.
Marianne, é atualmente Coordenadora Nacional do SERPAJ-Brasil, e foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz em 2005 como uma das "mulheres da paz mundial". Na ocasião foram indicadas 1000 mulheres de todos os rincões da terra.
Sua convicção de que a pobreza só pode ser enfrentada atacando-se as suas causas profundas, tem proporcionado a história e o desenvolvimento da ABAI. .
Para comemorar os 30 anos da ABAI, Marianne reuniu amigos e companheiros de lutas e compromissos para refletir e propor alternativas e caminhos para uma real superação da pobreza. Essas reflexões foram publicadas num livro intitulado Fome de Justiça: Perspectivas para a Superação da Pobreza, que foi lançado na Suiça com grande sucesso em maio de 2011.
"Fome de Justiça" apresenta este compromisso e a biografia incomum da pioneira Marianne Spiller-Hadorn. Ao mesmo tempo, abre o olhar do leitor para muito além da ABAI e de questões atuais, para a redução da pobreza e da cooperação para o desenvolvimento em um mundo globalizado. Marianne convidou mais de 20 pessoas da América do Sul e Europa para escrever sobre o direito à água, direito à moradia digna nas cidades, o movimento sem terra no Brasil e o papel da Suíça, sobre o poder transformador da sociedade civil, da não-violenta luta de libertação e, finalmente, sobre a importância da agricultura na luta contra a pobreza.

Com textos de: Adolfo Pérez Esquivel, Rosmarie Bär, Rosalvo Salgueiro, Veronika Bennholdt-Thomsen, Irene Birnstiel-Hadorn, Dom Luiz Flávio Cappio, João Pedro Stedille, Peter Niggli, Rudolf H. Strahm e outros. Fotografias recentes de Fridolin Walcher eHahn Michaela mostram as cenas e atores no alívio da pobreza no Brasil.

FOME DE JUSTIÇA: Perspectivas para a Superação da Pobreza.
Gröbly Thomas (Ed.) - 352 páginas, heróis Verlag, Zurique 1011, CHF39,80, ISBN 978-3-905748-09-3. www.helden.ch

Fonte: SERPAJ-Brasil

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OS DESAFIOS DA SUSTENTABILIDADE
Uma ruptura urgente
Fernando Almeida

O poder concentrado, a alta tecnologia, a transformação dos ecossistemas - tudo isso combinado com a miséria e a total falta de oportunidade - apontam para uma tragédia socioambiental. Este livro aponta caminhos para enfrentar essa tragédia que ameaça a continuidade dos empreendimentos humanos, da nossa organização social e, no limite, até a da própria espécie humana. Analisa o papel de indivíduos e organizações no setor privado, no governo e nas organizações da sociedade civil (ONGs), com ênfase nas empresas. Formulado em três blocos, discute onde estamos e para onde vamos, como implementar as mudanças no rumo da sustentabilidade, e traça o perfil do estadista corporativo, que será o líder de visão que colocará em prática o capitalismo sustentável.


Fernando Almeida faz parte do Conselho Diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade das Nações Unidas, sediado no Japão, e integrou o Conselho de Administração da Avaliação Ecossistêmica do Milênio, patrocinada pela ONU. Presidente executivo do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), do qual é representante na Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 21 brasileira, é também professor da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Coppe/UFRJ. Colabora com a Pontifícia Universidade Católica (RJ) e com a Fundação Dom Cabral (MG).
Editora Campus - 2007

Leia entrevista com Fernando Almeida em Debates

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UMA VERDADE INCONVENIENTE
O que devemos saber - e fazer - sobre o aquecimento global
Al Gore

Este livro de Al Gore, ex vice-presidente norteamericano, faz parte de seu projeto de conscientização ambiental, que inclui palestras ao redor do mundo, em que são apresentados dados incontestáveis sobre a crise climática provocada pela ação do homem no planeta, além do documentário 'Uma Verdade Inconveniente - Um aviso global', de grande repercussão nos EUA e no mundo político. Com base em pesquisas realizadas por especialistas e instituições de renome, e compilando dados e exemplos no mundo inteiro, Al Gore produz uma obra eficaz de alerta sobre o aquecimento global. Narra também parte de sua trajetória de vida, focando os pontos-chave que o fizeram voltar a atenção para o ambiente. 'Uma Verdade Inconveniente' esteve presente na lista de best-sellers dos EUA e foi indicado ao Quills, prêmio literário apoiado pela Reed Business Information e pela NBC, na categoria Histórias, Atualidades e Política.

Editora Manole - 2006

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O AQUECIMENTO GLOBAL
Causas e efeitos de um mundo mais quente

Fred Pearce

O livro explica como os gases naturais criaram uma atmosfera quente o suficiente para suportar a vida, mas que está sendo desestabilizada pela atividade humana. Por meio de gráficos claros e precisos, indica como seria a vida em um planeta mais quente e como o clima vai mudar, além de explicar qual o efeito do aquecimento global sobre o nível dos mares e como essas transformações irão afetar a economia mundial. Mostra o complexo funcionamento do sistema climático e aponta as previsões dos mais renomados pesquisadores, além de propor opções sérias e sensatas que deveremos adotar para enfrentar o impacto do aquecimento global e manter a temperatura sob controles.

Autor de diversos livros sobre assuntos ambientais, Fred Pearce nasceu na Grã-Bretanha e escreve sobre ciências há mais de 20 anos. Consultor da revista inglesa New Scientist, colabora com os jornais ingleses The Independent e The Guardian e com o programa Wildlife, da BBC.

Publifolha, 2002

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ARMAS, GERMES E AÇO
Jared Diamond

O homem é fruto do meio? Para o fisiologista americano Jared Diamond, é óbvio que fatores ambientais e geográficos moldaram o mundo moderno. Jared reúne, neste livro, um cruzamento de descobertas conjugando arqueologia e epidemiologia com história e geografia. Com isso esclarece como e porque as sociedades humanas dos diferentes continentes seguiram caminhos de desenvolvimento diversos nos últimos 13 mil anos e explora as razões da dominação e submissão.
Considerado pela crítica especializada como o mais importante livro de não-ficção dos últimos três anos, derruba teorias racistas e mostra que a superioridade da Europa e da Ásia se deve às suas respectivas geografias, mais propícias ao cultivo da terra, à domesticação de animais e ao trânsito de informações. O livro mostra, ainda, como a história e a biologia podem dar suporte uma à outra para produzir um profundo entendimento da condição humana. Um sumário da trajetória dos homens comparável à obra deixada por Darwin.
Diamond consegue emprestar um toque arejado às conclusões e transformou ARMAS, GERMES E AÇO num sucesso de crítica e público, apresentando teorias ainda inéditas para as desigualdades sociais encontradas em nosso mundo. Jared consegue convencer o leitor de que sociedades que tiveram um começo mais adiantado na produção de comida - a ponto de conseguir estocá-la -, logo desenvolveram ritos religiosos e se aventuraram na conquista de novos territórios, tornando-se regiões mais ricas e, posteriormente, nações mais desenvolvidas.
ARMAS, GERMES E AÇO recebeu vários prêmios: o Pulitzer: o Phi Beta Kappa, em Ciência, o Rhone-Poulenc e a medalha de ouro do Commonwealth club of California. O livro está na lista dos mais vendidos do jornal New York Times há dois anos.

Professor de Fisiologia da Escola de Medicina da UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles), Jared Diamond iniciou sua carreira científica em fisiologia ampliando seu campo de pesquisas para a biologia evolutiva e biogeografia. Membro da Academia Americana de Artes e Ciências, da Academia Nacional de Ciências e Sociedade Filosófica Americana, recebeu bolsa de estudos da Fundação MacArthur e o prêmio Burr, da National Geographic Society. Publicou mais de 200 artigos nas revistas Discover, Natural History, Nature e Geo.

Editora Record - 2001

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COLAPSO - Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso
Jared Diamond

A passagem do furacão Katrina gerou muita dor e pelo menos uma reflexão imediata: a fúria da natureza deriva da intervenção excessiva do homem sobre o ambiente. A ameaça de novos eventos do mesmo porte faz de Colapso, de Jared Diamond, um interessante manual sobre a extinção. Entendendo como desapareceram maias, vikings e os polinésios da Ilha de Páscoa, é possível compreender como a sociedade moderna repete erros do passado podendo prevê-los e com meios de evitá-los. O aquecimento global, a esterilização de solos e a carência de água são sinais disso.
Professor de geografia da Universidade da Califórnia, Diamond calça a extinção de sociedades em cinco razões. Quatro - mudanças climáticas, alterações no meio-ambiente, a pressão de uma vizinhança hostil e a dependência de parceiros comerciais amistosos - com importância variáveis para cada grupo. O quinto princípio, a resposta da sociedade aos seus problemas, é o mais significativo.
Pinçando um dos exemplos históricos, pode-se dizer que o desaparecimento dos polinésios de Páscoa (ilha a 3 mil km do Chile, colonizada a partir de 300 d.C. por navegadores dos Mares do Sul) em muito se associa à forma como exploraram os recursos que a ilha oferecia ao longo de séculos. Como a pesca era difícil, comiam golfinhos; quando estes sumiram, os trocaram por aves nativas. Extintas essas, também passaram a comer tubérculos resistentes ao clima inóspito (pelo corte de todas as árvores de uma rica floresta subtropical) e frangos (havia lá mais de 1.500 galinheiros, segundo arqueólogos).
Assim, a exaustão de um recurso era seguida da exploração pesada de outro, sobretudo porque havia intensa competição entre os 12 clãs da ilha pelo maior moai, efígies humanas esculpidas em pedra com valor político e ritualístico - principal atrativo turístico atual em Páscoa. Enfraquecida e isolada, a sociedade local acabou assimilada no século 18. Pelas quatro primeiras variáveis, vemos indivíduos apenas lutando pela sobrevivência. Em nenhum momento se viram dentro da quinta: a necessidade imediata de sobrevivência se sobrepujava a planejamentos de longo prazo.
Fatos como esse não são privilégio do passado, e é nisso que reside a segunda parte do texto, no qual Diamond aplica modelos sobre sociedades modernas. A justaposição é impressionante, apesar da tecnologia à disposição. Um determinado lugar nos Estados Unidos - o vale Bitterroot, em Montana - ou mesmo a gigante China funcionam como microcosmo e macrocosmo das mesmas decisões equivocadas que levaram ao desastre em Páscoa, ainda que os efeitos nocivos a longo prazo sejam gritantes.
Nos EUA, a estagnação econômica local, após anos de superexploração, conduz a uma inexorável decadência social. Ainda assim, propostas de mudanças são recebidas por cowboys armados, símbolos do conservadorismo local. É uma verdade que os maias, em outro exemplo, não vislumbraram ao estimular o desmatamento em encostas até que, empobrecido, o solo deslizasse sobre os vales na península de Yucatán, no México, dos quais extraíam sua sobrevivência.
Ao falar da China, percebe-se que o crescimento desordenado é calcado no ''comportamento racional''. O desejo de cada um de obter mais bem-estar para os seus suplanta objeções éticas quanto a prejuízos às gerações futuras. A potência asiática surge como a exacerbação das características nocivas derivadas do processo de globalização econômica, social e cultural. Muito da responsabilidade também recai sobre a ação dos grandes conglomerados.
A facilidade de comunicação permitiu que outros grupos, ameaçados pela ''racionalidade'' chinesa, percebessem o quanto são ameaçados. São indicadores como a explosão no número de famílias nos últimos 15 anos. Formaram-se 80 milhões a mais, multiplicando a pressão por alimentos, água potável, saneamento, energia e trabalho. O país tem o pior problema mundial de intermitência de rios e perde 5 bilhões de toneladas de solo fértil por ano. Hoje, só 50% das terras de qualidade são próprias.
A ausência de percepção do processo decorreria da ''normalidade deslizante'', fator que impede indivíduos de desenvolverem uma consciência abrangente. Trocando em miúdos, significa que em um período de tempo dilatado, o agravamento de situações de crise fica obliterado por sutis alterações nos seus indicadores. A sucessão de pequenas variantes do que é normal, assim, poderia esconder uma irresistível corrida à decadência. A lembrança exerceria um papel importante: voltando a Páscoa, a proximidade da extinção não foi percebida porque os últimos ilhéus perderam a ''memória de paisagem''. Como nunca souberam o que era o ambiente antes de sua chegada, não tinham como notar que a chama de sua sociedade se apagava.

Por Marcelo Ambrosio , no artigo "Sociedades escolhem a própria extinção - Destruição ecológica determinou desaparecimento de civilizações" publicado no Jornal do Brasil em 10/9/2005.

Editora Record - 2005

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O ATLAS DA ÁGUA
Robin Clarke e Jannet King

O Atlas da Água traz mapas com a distribuição das águas em todo o mundo, faz uma análise de áreas de risco e apresenta páginas exclusivas sobre o panorama brasileiro. O livro trata de assuntos como escassez, exploração de águas subterrâneas, drenagem de zonas úmidas, desperdício, superirrigação em fazendas, represamento de rios, uso de enormes quantidades de água para indústrias de alta tecnologia, conflitos comerciais e internacionais, processos de contaminação das águas, tratamento e conservação, desmatamento, secas e inundações, expansão das cidades e interferência no clima mundial.
Ilustrado com gráficos e tabelas, inclui dados sobre a água em 168 países, 33 mapas dos recursos hídricos no mundo e mapa e texto sobre água no Brasil.Essencial para responsáveis por políticas públicas e privadas e interessados em questões ambientais.


Editora: Publifolha – 1ª. edição 2006

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PREVISÃO DE IMPACTOS
Organizadores: Aziz Nacib Ab'Saber e Clarita Müller-Plantenberg

Esta obra apresenta estratégias para o combate às agressões causadas pela dinâmica da economia mundial no meio ambiente e na sociedade, baseadas nas experiências de três países; Brasil, Alemanha e Rússia. Dividido em três partes e com ensaios de diversas autoridades de diversas áreas, 'Previsão de impactos' torna-se essencial para o estudo de novas formas de desenvolvimento sustentável - através dos erros e acertos dessas nações com realidades tão diferentes entre si.
Tendo como fio condutor a questão bastante atual do desenvolvimento sustentável, um dos itens principais da agenda dos congresos internacionais sobre políticas ambientais, o livro reúne pesquisas e observações recolhidas nessas três nações, tão diferentes entre si, elaborando ao mesmo tempo propostas que seguem o lema “pensar globalmente, agir localmente”. A intenção comum a todos é contribuir para a consolidação e a possibilidade de aplicação dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA), respondendo às novas exigências referentes à luta contra a degradação do meio ambiente. Fruto de um esforço cooperativo internacional, essa obra introduz um debate além-fronteiras e multidisciplinar que poderá ser decisivo para a sobrevivência do planeta.

Editora EDUSP

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A DÉCADA DO IMPASSE - Da Rio 92 à Rio + 10
Washington Novaes

O livro reúne 82 artigos sobre 19 temas ligados à questão ambiental publicados na Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil, O Estado de São Paulo e Jornal do Brasil, entre abril de 1988 e junho de 2002. A coletânea de artigos publicados pelo jornalista Washington Novaes nesses quinze anos reúne textos essenciais para a compreensão do processo Rio 92 e seus desdobramentos, abordando a Rio-92, Rio+5 - Rio+10 e temas importantes como Perda de recursos naturais - Água e saneamento - Energia - Mudanças climáticas - Transportes - Lixo - Cidades - Transgênicos e segurança alimentar - População e saúde - Índios - Amazônia - Pantanal e cerrado - Biodiversidade - Políticas ambientais - Contabilidade ambiental e sustentabilidade - Educação, ciência e tecnologia.

Editora Estação Liberdade

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A RUPTURA DO MEIO AMBIENTE
Conhecendo as mudanças ambientais do planeta.
Luis Henrique Ramos de Camargo

Uma análise crítica e objetiva, com embasamento histórico, da relação homem/ambiente desde os primórdios até os dias de hoje, as quais são influenciadas e marcadas por questões políticas, religiosas, sociais, culturais e econômicas.
O livro analisa conceitos que vão da Idade Média ao advento da física quântica, discute desde a gênese da ciência geográfica até o surgimento do conceito de espaço geográfico, explica a idéia da relatividade do espaço-tempo capitalista, estuda a questão das transformações do meio natural e debate a evolução conjunta do planeta por meio da análise geográfica espacial.

leia o 1o. Capítulo

Luís Henrique Ramos de Camargo é geógrafo, especialista em Ciências Ambientais, Mestre em Gestão Ambiental e Doutor em Geografia pela UFRJ. Leciona atualmente Ecologia Política na UERJ e Geografia no Colégio Federal Pedro II. Também é professor nas cadeiras de Consultoria e Projetos e Geografia na Universidade Estácio de Sá - RJ.

Editora Bertrand Brasil

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SINFONIA INACABADA – A vida de José Lutzenberger
Lílian Dreyer

O livro retrata a vida do respeitado ambientalista gaúcho, falecido em maio de 2005.
Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Lutzenberger logo tornou-se assessor técnico da Companhia Riograndense de Adubos, onde permaneceu até 1956, quando foi contratado pela Basf. Durante 13 anos, atuou em países como Alemanha, Espanha, Portugal, Marrocos, Argélia, Cuba e Venezuela.
Em 1971, de volta ao Brasil, decide abandonar este trabalho, assumindo definitivamente seus princípios ambientalistas, dedicando toda sua vida, a partir de então, à defesa do meio ambiente e de todas as formas de vida.

"Se há um pecado grave, esse é frear a vida em seu desdobramento,
eliminar espécies irremediavelmente, arrasar paisagens, matar oceanos".

José Lutzenberger

Editora Vidicom

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Reinventar la Democracia: Reinventar el Estado e
La Universidade de Siglo XXI

Boaventura de Souza Santos

CADA PAÍS, CADA ESTADO E CADA MUNICÍPIO TEM SEU TERCEIRO MUNDO
O autor português
Boaventura de Sousa Santos lançou em Buenos Aires suas obras "Reinventar la Democracia: Reinventar el Estado" e "La Universidad del Siglo XXI".
Seus debates e entrevistas foram muito aproveitados.
Um resumo do trabalho de Pablo de Martinis publicado no Jornal "El Clarin" de 07 de maio de 2005 e nossa análise nos permitem apreciar, para refletir, enfoques que consideramos de importante valia.

Nos últimos tempos temos ouvido termos como globalização, multiculturalismo, pós-modernidade, reengenharia, transversalidade, participação, políticas de identidade, movimentos sociais, colapso da ciência moderna e da teoria crítica, reinvenção do Estado, entre outras.
Descobrimos então que ou não entendemos ou não querem que entendamos. Pior se pensamos que isto não tem nada a ver conosco e justificamos que em nossos países chamados "emergentes" melhor não saber, "para não passar da superfície".

Aparece então Boaventura de Souza Santos e humildemente nos oferece um prato com os ingredientes que antes de digerir devemos primeiro descobrir e aí, sim, saborear.
Temos então uma elaboração da Teoria do Presente para "Ampliar o Presente" e assim construir um espaço plural de experiências sociais desperdiçadas, silenciadas, sufocadas, engessadas e ignoradas pelas "monoculturas" do saber e das práticas dominantes e por outro lado uma teoria que possa "contrariar o futuro" substituindo a retórica teológica do progresso pela busca de alternativas por sua vez realistas e utópicas.
Sua "epistemologia do ser" se instala num campo global de indagações teóricas e políticas e reflexivamente se opõe a qualquer discurso de prioridades nossas (da nação, da comunidade).
Boaventura também questiona os mecanismos estabelecidos de import-export de produtos culturais, etre eles os destacados pretendidos neutros e universais conceitos das ciências sociais.
A diversificada obra de Boaventura de Souza Santos se constitui num notável e inusual esforço para a renovação da teoria, além disso por pensar na política, se instala assim no campo das tensões entre velhos valores de modernidade como "liberdade", "igualdade" e outros recentes como o do "reconhecimento das diferenças".

Editora Sequitur - Espanha

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Amazônia
Do discurso à práxis

Aziz Nacib Ab'Saber

Ao tratar da complexidade física do mundo amazônico, revela as múltiplas variantes decorrentes da tentativa de desenvolvimento na região.
Nos ensaios contidos neste livro, o geógrafo Aziz Nacib Ab'Saber, o maior especialista em problemas ambientais do país, descreve com rigor científico as características geomorfológicas da Amazônia brasileira.
Ao mesmo tempo, traça um painel dos projetos governamentais de exploração da Amazônia, analisando os equívocos cometidos em nome do interesse econômico imediato e apontando para as possibilidades de modelos auto-sustentados, que preservem recursos naturais e respeitem a identidade cultural das diferentes populações amazônicas.

Edusp - Editora da USP

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Os descaminhos do São Francisco
Marco Antônio Coelho

O livro trata da vida regional desde o período colonial e das diferentes estratégias de apropriação dos recursos hídricos da bacia do São Francisco, além de questionar o projeto de transposição das águas do rio para o Nordeste.

Editora Paz e Terra

Marco Antônio Coelho é jornalista, editor executivo da revista "Estudos Avançados" (Instituto de Estudos Avançados da USP).

do Boletim IEA/USP nº 66.

Leia O Rio da Polêmica em debates

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A Natureza de Krajcberg

Livro de Krajcberg com fotos e frases com os seguintes temas: Fogo, Floresta, Mangue, Água e Renascimento. Com projeto editorial de Márcia Barrozo do Amaral e gráfico de Ruth Freihos, a publicação, além das frases e fotos de Krajcberg, traz pensamentos de personalidades, como Bertrand Delanöe (Prefeito de Paris), Claude Lévi-Strauss, Tom Jobim, Mikhail Gorbachov, Cacique Raoni, entre outras.

"A natureza é minha família, minha cultura.
Dela dependem minha criatividade e minha vida."

Foto da capa do livro

Frans Krajcberg, nascido na Polônia em 1921, adotou o Brasil como sua pátria em 1948, inicialmente em São Paulo; em 1964 se instala em Itabirito (MG) e em 1966 constrói seu ateliê na cidade de Nova Viçosa, Sul da Bahia e começa a utilizar troncos resgatados de queimadas em suas obras. Em 1978, junto com o crítico de arte francês Pierre Restany e o pintor Sepp Baendereck, viaja pelo rio Negro, elabora o manifesto do naturalismo integral ou Manifesto Rio Negro, apresentado no Rio de Janeiro, em São Paulo, Brasília, Curitiba e depois, em Nova York, Paris, Roma e Milão.

Krajcberg transforma em arte os restos do que o homem destrói.

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